Vivemos atualmente o drama da corrupção na vida pública, o que estamos presenciando aos domingos nas reportagens que o fantástico está fazendo, mostra que uma grande parte do dinheiro público vai diretamente para os bolsos dos corruptos. Preste atenção não sou eu quem disse isto foi a Globo!!! Quando eu falo algumas pessoas ficam
agarradas na máxima dos corruptos: “ ele rouba, mas faz”. Essa corrupção é corporativa, muitos participam dela, juízes, empresários, advogados, políticos, secretários, fazem parte de uma rede onde existe um contrato tácito que implica em aceitar uma espécie de jogo que todos sabem que vale a pena ser jogado porque todos vão ganhar, e ganhar muito, pois aqui neste jogo só quem perde é o povo. Deste modo está definido o esquema da corrupção: a associação entre os poderes sociais se
beneficiando de um caixa único da forma mais predadora possível. Isto nos leva a
entender que o cidadão comum e a ética pública não participam desse jogo, ficam fora desse processo e isso explica a distância cada vez maior entre a sociedade e os políticos. O esquema montado os torna intocáveis. Dentro desse movimento o protecionismo é fortíssimo afinal de contas são todos sócios de uma grande e capitalizada empresa chamada estado. Este esquema permite a perpetuação no poder, por mais que um não goste do outro, quando o assunto é manter-se no cargo. No mandato eles se unem porque jogam da mesma maneira, se unem porque apanham o dinheiro do mesmo lugar, se unem porque apesar das supostas “diferenças” são sócios na rapinagem ao dinheiro público. Esta organização mafiosa tem regras próprias, eles dominam partidos, corrompem, compram votos, sustentam com altíssimas propinas outras esferas do poder, seduzem as massas resolvendo os seus problemas individuais imediatos como contas atrasadas, materiais de construção, cestas básicas e algum dinheirinho nos períodos eleitorais, fazem obras de fachada, aliás, obras é que é bom fazer pois é a hora das empresas de fachada conseguirem altos lucros e nunca perder a concorrência.
Podemos mudar essa perversa-mafiosa realidade, o caminho é árduo, mas não é impossível, temos que conscientizar a cada cidadão(ã) do seu dever de ensinar ao seu próximo que existe uma forma de fazer pelo cidadão, pela cidade, pelo social, com transparência e com a participação do povo sem nenhum tipo de obscuridade nas ações. Que Deus nos abençoe!!!!
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