Por Aramis Brito
Vamos por parte: O prefeito atual pegou uma cidade
desestruturada, obras inacabadas, hospital caindo aos pedaços, escolas
condenadas que foram feitas sem nenhum cuidado e zelo pelo patrimônio
público, inchaço na folha de pagamento, dívidas monstruosas com a empresa
que fez praticamente todas as obras da cidade, superfaturamento de
notas, empresas fantasmas etc. O problema é que o prefeito atual não agiu
como deveria, não fez uma auditoria, não mostrou a população os
gravíssimos problemas deixados, não expôs o que saiu, resultado: toda
cidade quer uma resposta sobre os gravíssimos problemas deixados e
continuados, e com isso o prefeito atual leva toda a culpa, leva a culpa
que é dele e leva a culpa do outro, o que precisa ser feito? Itaguaí
tem que ser passado a limpo, o prefeito atual não pode mais viver
escondido, silencioso, achando que daqui a dois anos ele faz algumas
obras e cai nos braços do povo, esse modelo está ultrapassado, e foi a
causa da derrota de muitos caciques nessa última eleição, o povo quer
atitude, quer ver boas intenções, quer transparência, passar a cidade a
limpo é mostrar os gravíssimos problemas deixado pelo governo passado e
começar a trabalhar junto com a população resolvendo os problemas
emergenciais que afetam diretamente a população. Sem um amplo diálogo
com todos os setores da nossa sociedade será impossível mudar, é
inadmissível a continuação desse modelo fechado e corporativista entre o
executivo e legislativo, essa relação paralisa a cidade, inibe o
desenvolvimento, afasta a população do processo, passa a ideia que os
interesses pessoais estão acima dos interesses da cidade. Urge uma
mudança do modelo administrativo, a máquina precisa ser enxugada, a
população precisa ser ouvida, os "apadrinhamentos" não podem continuar, a
prefeitura não pode ser vista como uma viúva milionária que cai nos
encantos dos seus amantes profissionais, ela precisa ser respeitada,
cuidada e bem administrada para poder cuidar dos seus muitos filhos e
filhas. Sem uma administração participativa, sem uma união de forças, a
cidade continuará dividida, caminhando amarrada a um modelo político que
só se preocupa em ganhar as próximas eleições. os 115 mil itaguaienses
continuam esperando o trabalho começar.
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